O ser humano não possui capacidade inerente de amar. Ele aprende a amar e nornalmente ama a quem quer e quando lhe é conveniênte. Via de regra o amor humano é condicionado a sentimentos, laços familiares, partidarismo, simpatia, amizades, preferências e gostos. No geral apresenta-se mais como resposta ou reação, do que como ação sem interesse ou reciprocidade. Amamos quem nos ama!
Para o amor, a língua grega se empregam três palavras distintas. Uma, caracteriza o amor fraternal e filial. Outra, o amor erótico e sensual. Uma outra, o amor sacrificial e sem interesse. Esse amor, “tudo sofre, tudo crê, tudo suporta, tudo espera...” (I Co. 13). No ultimo caso, este é o amor que provém de Deus, e não tem origem no homem. Ele é dom de Deus e é concedido por Deus como uma capacitação para o ser humano melhor expressar a imagem e semelhança do seu criador. Como diz a Biblia, “Aquele que não ama, não conhece a Deus, pois Deus é amor”(I João 4.8). Também já foi dito: “O amor humano só é válido à medida em que faz respalndecer algo da natureza divina”.
Quando Deus deixou os Dez Mandamentos, o fez com base no amor. Os quatros primeiros, como forma de expressarmos amor para com Ele, cumprindo normas e deveres. os outros seis, como forma de expressarmos amor para com o próximo, cumprindo normas e deveres. Essa base, é tão latente que o Senhor Jesus resumiu todos os mandamentos em apenas dois. “Amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo com a si mesmo”.
O amor de Deus para conosco foi às últimas consequências; quando deu a sua vida por nós. “Assim como Ele nos amou, devemos amar também os outros” (João 13.34). Amar como Cristo nos amou, é claro, não é possível, pois não podemos morrer subistitutivamente por alguém, nem muito menos salvá-lo. Somente o verdadeiro Homem e verdadeiro Deus poderia fazer esse supremo sacrifício de amor. Contudo, podemos amar como Cristo nos amou. Ainda que nos seja difícil, podemos fazê-lo mesmo que isto custe a vida (I João 3.16). Devemos amar pois Deus nos amou como somos: pecadores, maus, falhos e sem merecimentos. Chegamos ao ponto de entender o que isto implica. Devemos amar como Ele amou. Amar deixou de ser uma questão de escolha, ou simples mandamento. Amar, de acordo com o evangelho de Jesus, é o sinal (marca) de um verdadeiro discípulo de Cristo. Somente através do do amor, podemos ser conhecidos como verdadeiros discípulos de Cristo. Faltando essa marca (amor), falta tudo! Podemos ser religioso, líder, filantropo, figura de destaque ou celebridade. Podemos ser qualquer coisa, menos discípulo de Cristo. “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (João 13.35).
Amor - É o Sinal Visível do Cristão!
Rev. Silas Rebouças Nobre
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