Estamos ainda no início do ano, embora no final da primeira década no Terceiro Milênio. Temos observado que um das marcas mais frequêntes da Pós Modernidade tem sido a falta de compromisso. Mais do que nunca, tudo é feito para acabar logo, ser substituido e ser jogado fora. Tudo é feito com o princípio do descartável de ser bom enquanto durar.
Veja o mundo dos automóveis, dos pratos e talheres, das vestimentas, das luvas, das cadeiras, dos utensílios e eletro-domésticos, dos computadores, dos digitais, e mais uma lista sem fim. Nesta Era de Consumismo, surgiu defeito? Não é para consertar!
Querendo ou não, todos nós somos influênciados pelo nosso tempo. A cultura é instalada quando modifica o comportamento social e a consciência coletiva. De repente a onda pega e todos acham normal. O que é politicamente correto, torna-se socialmente aceito, ajustado ou adaptado na consciência e no comportamento social. O que fazer? os tempos mudaram… “Na brecha que passou um camelo, facilmente passa um cachorro”.
Hoje até mesmo pais crentes, preferem nem perguntar aos filhos ainda adolescentes: Você é virgem? Quando o medo ataca, o receio não é devido um princípio, e sim da consequência de uma gravidez precipitada. Já não é tanto pela vergonha, pois que família existe sem caso de mãe e pai solteiro? Jovens (da igreja), acham normal o “ficar” e o uso de certas intimidades no namoro, pois é normal para todos. Quando o relacionamento acaba, não faz mal. “Foi apenas experiência. Foi bom enquanto durou. Vamos ao próximo, pois o importante é viver o momento e ser feliz”, diz o Compromisso Descartável.
Por que os casamentos duram cada vez menos? Ninguém quer: esperar, sacrificar por amor, pagar o preço e honrar compromisso ainda que seja a Deus.
Você já prestou atenção como se abrem igrejas de um modo acelerado em becos, ruas, ou avenidas? . Alguns dizem: “Aleluia, é o crescimento do Evangelho!”. Será? Procure, e descobrirá que foi o Compromisso Descartável que prevaleceu. Cada um quer fazer religião ao seu modo, sem obediência a Palavra de Deus, as autoridades constituidas, ou instituições. Cada um quer viver o seu momento, o seu interesse, e o seu modo utilitário de vê a vida. Não é sem razão que certas igrejas têm nomes esquisitos e ministérios com nome de homem. Tais líderes são grandes demais para ser apenas pastor. Com o caráter de Micro, Média ou Mega Empressa Religiosa, expõem em suas pratileiras produtos utilitários da fé que vão de R$ l.99 a 1 Milhão. O fiel não é membro. É um parceiro ou cliente do “trânsito religioso”. Alguém que corre em busca de vantagens e entredimentos sem perceber que é apenas um usuário do Compromisso Descartável.
Rev. Silas Rebouças Nobre
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